15.9.09

Eu, hi-a-to



Percorro linhas, ao limite, nenhuma me leva à lugar algum, ando em companhia do medo, ele me conduz ao desconhecido, a curiosidade o derrotara. Absolutamente nada. Vazio! Este me preenche, ornamentado de beleza e encanto. Exatamente. Aparência, somente. Não correspondo expectativas, porque elas simplesmente são frustrantes(...) Idealizações atormentam o “humanismo” de tal forma que as tenho resguardadas em meus delírios psíquicos sempre acompanhados de sabotagem e doses generosas de covardia, anulando-me sigo. Não por aí, nem por lá, tampouco aqui. Ilhado estou, porém não desprovido de balsa e remos que fazendo uso, insistem em me levar sempre para portos-seguros. Inquieto que sou, lanço-me ao vento e esqueço que neste não tenho ritmo nem rumo. Giro, salto, arrasto-me. Quando abandonado fico, este sou. Tudo me foi...

Moisés R. Carvalho

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Ao fim, apenas um hiato dos seres.

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