14.8.11

Bulhufas d'água e um caminhão de areia também

O que dizer ou mesmo pensar, diante de tantas dúvidas o melhor é ter jogo de cintura, mente com foco, meta, objetivo e lutar, mesmo que seja remando contra a maré... Que venham as tempestades, afinal já passei por águas correntes, raios, trovões e ventos avassaladores, mas nada acabou com minhas raízes, elas me fornecem o que há de mais nutritivo, o amor, esse, capaz de transformar, progredir ou mesmo regressar, a depender do passo que seja dado. A verdade é, não há certezas nem incertezas, apenas experiências boas ou ruins; cada ser é o melhor que há e o pior também, é uma questão de despertar, vir a conhecer... Valer a pena?! Não! Não há pena! É simplesmente uma questão de experiência viva, que não pode nem deve se fazer dormente.

Afinal, "eu não gosto do bom gosto, não gosto de bom senso".

10.11.09

Ávido

Está perto!
Tão quanto se faz longínquo,
minha cobiça não estanca, torna-se vício...
A sede é avassaladora,
dominante e embriagada!
No quarto, a resta de luz que se desfaz
entre sopros da "falsa brisa"
que movimenta a cortina,
faz meus olhos ferverem!!!
Minha boca degusta em instantes inacabados,
o doce sabor de outrora. (ahhh!)
Em busca do sacio, mesmo que atormentado
de medo, angústia e por fim, frustração;
deleito-me em prazeres imaginários.
Adormeço em sensações ilusórias
(satisfação, gozo, contentamento!!!!)
Assim permaneço.
A aspirar em pernoites...

3.10.09

cadê!?

ânsia... de presença, de ausência, de algo ou simplesmente nada, onde já pode ser tudo. não há respostas, perguntas incessantes me atormentam, nenhuma me preenche. preciso do vazio, esse sim, é meu vício, meu EU, eu sou ele e tudo nele contenho, minha experiência viva que se faz dormente. vivo não sabendo, mas torno-me sábio a medida que desaprendo a acertar! acredito, isso é ser único, quão próprio não se reconhecer, afundar em calabouços que mergulhados em uma maré da psique te fazem cair na real do que se é. (?)

15.9.09

Eu, hi-a-to



Percorro linhas, ao limite, nenhuma me leva à lugar algum, ando em companhia do medo, ele me conduz ao desconhecido, a curiosidade o derrotara. Absolutamente nada. Vazio! Este me preenche, ornamentado de beleza e encanto. Exatamente. Aparência, somente. Não correspondo expectativas, porque elas simplesmente são frustrantes(...) Idealizações atormentam o “humanismo” de tal forma que as tenho resguardadas em meus delírios psíquicos sempre acompanhados de sabotagem e doses generosas de covardia, anulando-me sigo. Não por aí, nem por lá, tampouco aqui. Ilhado estou, porém não desprovido de balsa e remos que fazendo uso, insistem em me levar sempre para portos-seguros. Inquieto que sou, lanço-me ao vento e esqueço que neste não tenho ritmo nem rumo. Giro, salto, arrasto-me. Quando abandonado fico, este sou. Tudo me foi...

Moisés R. Carvalho

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Ao fim, apenas um hiato dos seres.

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